quinta-feira, 27 de setembro de 2012


Amizade virtual existe?


É possível manter um relacionamento "online"?

Por Tany Souza / Fonte da imagem: Thinkstock 
Uma página na web com mais de 500 amigos. Pessoas de todas as classes sociais, idades e de lugares diferentes. Será que é possível ter real amizade com quem se tem somente um contato “online”?
Para a psicóloga Regiane Machado, a afeição virtual existe, como um formato diferente das amizades ”ao vivo”. “Esse tipo de relacionamento envolve sentimentos, personalidades, preferências e para mantê-las também depende das partes envolvidas. Além disso, demanda a construção da confiança, cumplicidade e afeto”, diz Regiane.
Mas não é tão simples contar com uma amizade virtual e, que às vezes, até evita o contato pessoal. “Um dos malefícios é a pessoa querer se esconder atrás do mundo virtual e, surgindo oportunidade, evitar levar essa amizade para a vida real.”
Evitar transferir a amizade online para a vida real pode ser um sinal de falta de carinho e afinidade. “Algumas pessoas não mostram quem elas são também no mundo virtual. Por isso, é bom tomar cuidado, pois virtualmente ou não, a pessoa estará perdendo boas chances de fazer bons amigos”, enfatiza Regiane.
Porém, também há perigos quando a amizade tem início na vida real e se torna virtual. “Chegando ao mundo virtual, às pessoas se mostram mais e parece que se expressam mais livremente, fazendo com que o amigo perceba características que antes não eram notadas. Por algumas vezes, chega a ocorrer desentendimento e até mesmo rompimento da amizade”.
Cautela na vida online
A amizade deve ser tratada de igual forma, seja ao vivo ou somente via internet. “É preciso agir com sinceridade, carinho, afeto, cumplicidade; lidar com essa amizade de modo bem parecido com a da vida real. As diferenças são em relação ao contato físico, e como se diz, a falta do ‘o olho no olho’. Enfim, a construção de uma amizade depende de cada um, sendo virtual ou não”, finaliza a psicóloga.

Veja os telefones públicos mais esquisitos do mundo








O que faz a vida 100% – Se Forte, Corajoso e tome Atitude.

Por três vezes consecutivas, o Senhor ordenou a Josué ser forte e corajoso. Josué 1
Deus não faz parceria com fracos e covardes.
A conquista da Terra Prometida exigia firmeza de caráter e determinação.
E não é assim a posse do Reino dos Céus?
Jesus ensina que ele é tomado na base da violência, e só os violentos se apoderam dele. 
Mateus 11.12
Sentimentos religiosos são as armas dos fracos, pois que guerreiro ousa sair à guerra com um violino a tiracolo?
Como a salvação da alma exige obstinação, a conquista das promessas Divinas também.
Deus havia escolhido Abraão porque sabia que, entre ouvir Sua Voz e a de seu coração, ele não hesitaria em obedecê-lO.
Agora era a vez de Josué.
“Sê forte e corajoso, porque 
tu farás este povo herdar a terra…” Josué 1.6
Deus é espírito, não alma.
Por isso, no relacionamento com Ele, sentimentos da alma (coração) não valem.
Ele conta com gente que raciocina e decide ouvir e praticar a Sua Palavra.
Não é fácil.
Não é fácil porque isso exige confronto com os apelos dos sentimentos da alma.
Por isso, Ele só conta com fortes e corajosos.
Gente que costuma usar o raciocínio em vez do coração.
Gente disposta a arriscar seu tudo pelo Tudo de Deus.
Tem de ser definido na fé, determinado no que quer e obstinado no seu ideal.
Isso significa ser forte.
Já a coragem exige manter posição na frente da batalha, independentemente das circunstâncias.
Isso é perseverança.
Deus não conta com gente do tipo ‘maria vai com as outras’…

Lazer Força Jovem Savassi



terça-feira, 25 de setembro de 2012

Brasileiro concorre ao prêmio de melhor professor dos EUA


Alexandre Lopes foi eleito o melhor entre 180 mil professores da Flórida.
Natural de Petrópolis (RJ), ele se especializou em ensinar crianças autistas.

Ana Carolina Moreno
O brasileiro Alexandre Lopes, que dá aula para crianças especiais na escola Carol City Elementary, em Miami, foi eleito o melhor professor da Flórida (Foto: Reprodução/Macys's)O brasileiro Alexandre Lopes, que dá aula para crianças especiais na Carol City Elementary, na Flórida
(Foto: Reprodução/Macys's)
Um brasileiro de 43 anos, natural de Petrópolis, no Rio de Janeiro, foi eleito na última quinta-feira (12) o melhor entre os mais de 180 mil professores da rede estadual de ensino da Flórida, nos Estados Unidos. Além de prêmios em dinheiro, um carro, uma viagem a Nova York, um anel de ouro e um treinamento espacial na Nasa, Alexandre Lopes, que emigrou do Brasil em 1995, agora é candidato ao título de melhor professor dos Estados Unidos.
A etapa nacional da disputa fica aos cuidados do Departamento Nacional de Educação do governo federal. Lopes já tem presença garantida no evento de divulgação do resultado, em maio de 2013 na Casa Branca, em Washington, com a presença do presidente americano.

O brasileiro leciona para dois grupos de 12 e 13 crianças com idades de três a cinco anos, na idade considerada nos
 Estados Unidos como pré-escolar. Parte dos alunos é autista e, como a Carol City Elementary fica em uma região de baixo poder aquisitivo, a maioria dos estudantes pertence a minorias dentro da sociedade americana. Alguns ainda são filhos de imigrantes e não têm o inglês como idioma nativo.Até lá, ele vai viajar pelo estado onde mora dando palestras para outros professores sobre sua metodologia na sala de aula. Doutorando da Universidade Internacional da Flórida, ele se especializou na educação especial para a primeira infância e, há oito anos, trabalha na escola Carol City Elementary, em Miami.
É uma inclusão total e irrestrita, da maneira que eu gosto, com alunos deficientes, imigrantes, minorias... Como eu acho que a sociedade deveria ser"
Alexandre Lopes, eleito o
melhor professor da Flórida
"É uma inclusão total e irrestrita, da maneira que eu gosto, com alunos deficientes, imigrantes, minorias... Como eu acho que a sociedade deveria ser", conta. Lopes considera sua abordagem "holística" e afirma que se envolve em todos os aspectos da vida de seus "aluninhos", como gosta de se referir às crianças que ensina, tanto da parte acadêmica quanto da emocional e da social. Para o brasileiro, isso significa incluir  todos os membros mais próximos da família no processo escolar, muitos deles ainda se adaptando à notícia de que seus filhos são autistas.
Aceitando a diversidade
Na sala de aula do brasileiro, porém, todos são iguais. "Eu não diferencio meus alunos. Procuro ser consistente para fazer com que meus alunos com autismo tenham os outros como modelo, e para fazer com que meus outros alunos aceitem todas as diferenças que existem na nossa sociedade", explica Alex, como é conhecido pelos alunos e colegas de trabalho. Suas técnicas variam de acordo com o conteúdo das aulas. Segundo ele, música e dança são dois elementos que predominam durante as atividades, mas a adoção da tecnologia também ajuda os pequenos estudantes a se expressarem.
Entre os equipamentos está uma tela que reproduz, ao toque de um botão, mensagens pré-gravadas na voz dele ou de um estudante. O instrumento é usado pelos alunos autistas para que eles possam comunicar o reconhecimento dos símbolos, um processo que, segundo Lopes, acontece nestas crianças de maneira diferente das demais.
Lopes usa tecnologia, instrumentos e música para transmitir conhecimentos a crianças de três a cinco anos (Foto: Reprodução/Macys's)Lopes usa tecnologia, instrumentos e música para transmitir conhecimentos a crianças de três a cinco anos (Foto: Reprodução/Macys's)
Para aprender a construir palavras, os aluninhos usam blocos de madeira que representam cada letra e os unem e separam para formar sílabas, sempre atentos aos sons das palavras para compreender a relação entre as rimas e a formação das palavras com grafia parecida. "Isso serve para tirar a palavra do abstrato e torná-la uma coisa concreta, o que é muito importante para crianças com deficiência", explica.
Alexandre também digitaliza as páginas de livros, ocultando as frases escritas para reescrever a história a partir das imagens de forma coletva e, assim, conseguir tirar das crianças a linguagem construída durante as demais atividades.
A imigração, o atentado e a mudança
O início da vida adulta de Lopes não poderia ser mais distante de seu cotidiano atual, trabalhando sete horas por dia, cinco dias por semana, com um intervalo de 30 minutos para o almoço. No início da década de 1990, o hoje melhor professor da Flórida trocava Petrópolis pela capital fluminense para estudar produção editorial na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Naquela época, ele havia abandonado o sonho de criança de ser professor, já que sempre ouvia relatos de como a carreira exigia muito e pagava pouco.
Ele conta que arrumou um emprego na Pan American Airways para pagar o aluguel no Rio de Janeiro. Depois de formado, o então bacharel se apaixonou e decidiu se mudar para os Estados Unidos em julho de 1995. "Mas eu jamais deixei o Brasil. A vida me trouxe aos Estados Unidos, mas tenho muito orgulho da minha origem e de ser quem sou", diz.
Durante vários anos, Lopes seguiu trabalhando como comissário de bordo para várias companhias aéreas americanas, onde fazia traduções de inglês, português e espanhol nas rotas da América Latina. Mesmo com os benefícios e as muitas viagens que pôde fazer pelo mundo, ele afirma que sentia falta de estudar. "Eu queria algo que fosse um pouco mais recompensador, mas era difícil porque tinha que pagar as minhas contas", lembra.
Jamais deixei o Brasil. A vida me trouxe aos Estados Unidos, mas tenho muito orgulho da minha origem e de ser quem sou"
Alexandre Lopes
Após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, sua empresa ofereceu pacotes de benefício a quem aceitasse se afastar do emprego e abrir mão do salário. Lopes, já com mais de 30 anos de idade, aproveitou a chance para buscar uma nova formação. Segundo ele, sua ideia original era se tornar professor de línguas estrangeiras, mas uma conselheira vocacional sugeriu, além do curso de educação, um curso introdutório em educação especial na primeira infância.
"Me apaixonei pela área e minha professora se apaixonou pelo meu trabalho. Ela me recomendou para uma bolsa de mestrado na Universidade de Miami", explica o professor, que foi aprovado no processo seletivo com bolsa integral e, assim que completou seus créditos e estágios obrigatórios, recebeu o convite para iniciar uma turma de educação inclusiva na Carol City Elementary, onde está desde 2005, com um salário mais baixo do que recebia quando era comissário de bordo.
Lopes agora equilibra o trabalho com a pesquisa de doutorado na Universidade Internacional da Flórida, onde também foi selecionado para estudar com bolsa integral, e o Projeto Rise, uma iniciativa americana em nível federal que estimula a formação continuada de professores de escolas com população carente no país.
Alex foi eleito omelhor professor da Flórida na última quinta-feira (12); à direita, ele recebe um beijo de seu pai, Enir Lopes (Foto: Reprodução/Macys's)Alex foi eleito o melhor professor da Flórida na última quinta-feira (12); à direita, ele recebe um beijo de seu pai, Enir Lopes, que viajou de Petrópolis a Miami para a cerimônia (Foto: Reprodução/Macys's)
Eleito entre mais de 180 mil docentes
Durante mais de seis meses, Lopes passou por uma série de longas e trabalhosas etapas para conquistar o título de melhor professor de toda a rede estadual da Flórida. O processo começou com uma votação entre os próprios colegas da escola em que ele trabalha, na região centro-norte do condado de Miami, o quarto maior dos Estados Unidos, com 25 mil docentes. Ele então preparou um material por escrito com dezenas de páginas, no qual explicava sua filosofia educacional, suas motivações e sua metodologia de ensino.
O documento foi avaliado na sua região e ele foi selecionado como um dos cinco finalistas, que receberam visitas em suas salas de aula de uma comissão com 13 examinadores e participaram de entrevistas. Lopes venceu a disputa e, no início do ano, passou a concorrer ao posto de melhor professor do condado. O resultado, também favorável ao professor petropolitano, saiu em fevereiro deste ano, junto com um carro 0 km, prêmios em dinheiro e uma bolsa de estudos, à qual ele abriu mão por já ter uma no doutorado.
A etapa estadual, que tem patrocínio da rede de lojas de departamento Macy's, exigiu novos artigos, visitas à sala de aula e entrevistas, além do envio de um vídeo apresentando o trabalho na escola e um encontro de três dias na cidade de Orlando com os mais de 70 professores dos condados e distritos especiais da Flórida.
Essas crianças são filhas desses indivíduos, mas elas também são parte da nossa sociedade, é injusto que deixemos esses pais sozinhos com o grande desafio que enfrentam"
Alexandre Lopes
Na entrevista final, o brasileiro lembrou aos examinadores que, naquele dia de junho, o planeta Vênus estava transitando em frente ao Sol, um fenômeno que só se repetirá daqui a um século. "Eu disse a eles que, quando isso acontecer, eu não vou estar mais aqui, meus aluninhos não vão estar mais aqui, mas a sociedade ensinada por eles e pelo meu ensino, sim. Depois disse a mim mesmo: 'que resposta mais tola!' Voltei para casa achando que não venceria", afirmou. 
Lopes estava errado, e seu nome foi anunciado como melhor professor do estado na última quinta-feira. Assim como as exigências da competição, as recompensas da etapa estadual também são maiores, e incluíram surpresas e um prêmio de US$ 5 mil (mais de R$ 10 mil) aos cinco finalistas, além de US$ 10 mil (mais de US$ 20 mil) ao grande vencedor.
A fama, o dinheiro e as regalias que tem recebido nos últimos meses, porém, são honras menores para ele. "Eu tive uma vida muito feliz, de muitas alegrias. Mas as alegrias que eu encontro com o sucesso dos meus alunos não se comparam com nada que eu já experimentei", afirmou Lopes, que diz ter uma admiração especial pelos pais de alunos com deficiência. "Essas crianças são filhas desses indivíduos, mas elas também são parte da nossa sociedade, é injusto que deixemos esses pais sozinhos com o grande desafio que enfrentam."

Menor que matou irmão de 2 anos gera debate sobre Justiça nos EUA


Cristian Fernandez, de 13 anos, pode receber pena de prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional.

Cristian Fernandez (Foto: AP)Cristian Fernandez (Foto: AP)
Um caso de direito penal envolvendo um menor na Flórida está causando um amplo debate nos Estados Unidos que vai além de questões jurídicas, fazendo a sociedade questionar o conceito de Justiça.
Cristian Fernandez, de apenas 13 anos, está sendo julgado como se fosse maior de idade por um tribunal do distrito de Duval County por dois crimes cometidos em 2011.
O menino é acusado de ter matado por espancamento seu meio-irmão David, de 2 anos, e de ter atacado sexualmente seu outro meio-irmão, um menino de 5 anos.
Se Cristian for condenado por homicídio doloso, ele pode receber pena de prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional.
O caso chamou atenção não apenas pela idade de Cristian, mas também pelo passado de abusos e de violência a que o próprio acusado foi submetido no ambiente familiar ao longo de sua vida.
Marcas da violência
Cristian nasceu marcado pela violência. Sua mãe, Bianella Susana, deu à luz o menino quando tinha apenas 12 anos. O pai de Cristian foi condenado a 10 anos de prisão por ter estuprado a, então, pré-adolescente.
Quando tinha dois anos de idade, o menino foi encontrado vagando de madrugada pelas ruas do sul da Flórida, despido e mal cuidado. A avó, que era a responsável pelo menino, estava trancada havia horas no quarto de um hotel de estrada, em uma maratona de uso de drogas.
Alguns anos mais tarde, em 2007, o Departamento de Crianças e Famílias da Flórida investigou uma alegação de que Cristian havia sido abusado sexualmente por um primo.
O menino também começou a dar sinais de distúrbio de comportamento, com um histórico de relatos às autoridades locais de que ele havia matado um filhote de gato, além de ter simulado atos sexuais e se masturbado na escola.
Mesmo assim, Cristian apresentava um excelente desempenho acadêmico.
Em 2010, foi constatado que o menino vivia novamente em um ambiente violento. O marido de Bianella deu um soco no olho de Cristian, fazendo com que sua escola o encaminhasse a um hospital.
Ao chegar à residência da família, em um subúrbio de Miami, para investigar a agressão a Cristian, a polícia encontrou o padastro do menino morto. A causa da morte indicava suicídio com arma de fogo.
Julgamento
Um ano mais tarde, Bianella deixou Cristian sozinho em casa com os dois irmãos, quando David foi espancado. Ela demorou mais de oito horas para levar o filho de dois anos, que se encontrava inconsciente, até um hospital.
Em março deste ano, a mãe dos meninos se declarou culpada por homicídio culposo, determinado pela falta de intenção em provocar a morte da vítima, e pode ser condenada a 30 anos de prisão.
Agora, a juíza Mallory Cooper enfrenta um dos casos de direito penal mais complicados já vistos nos tribunais americanos.
Muitos advogados e promotores apoiam a promotora estadual, Angela Corey, que pediu que Cristian fosse julgado como adulto.
Mas acadêmicos de direito e psiquiatria acreditam que a abordagem do direito penal no caso de delinquentes juvenis deve ser mais humana.
'Precisamos decidir se queremos um sistema que visa à punição ou à justiça', disse à BBC Brasil Jenna Saul, médica especialista em psiquiatria forense.
Segundo a psiquiatra, é possível que Cristian nem entenda as consequências dos seus atos de violência, uma vez que, na realidade dele, a agressão física é uma forma de mostrar frustração que não resulta em morte.
'Esse menino deve, sem dúvida alguma, ser julgado por um tribunal para menores, onde podem ser implementadas maneiras de reintroduzi-lo à sociedade', afirmou Saul.
Outros casos
Na década de 1980, houve um aumento no número de casos de menores sendo julgados como adultos no país. No fim dos anos 1990, a maioria dos estados americanos tornou mais fácil que delinquentes menores de idades fossem tratados como adultos pelos tribunais criminais.
Atualmente, existem mais de 2 mil indivíduos no sistema carcerário dos EUA que receberam pena de prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional, quando ainda eram menores de idade.
Recentemente, a Suprema Corte dos EUA declarou que esse tipo de pena é inconstitucional, classificando-a como 'punição com requintes de maldade', mas nos EUA a autonomia dos estados torna a questão mais complexa.
Em âmbito global, há apenas 12 outros casos de encarcerados que foram condenados quando menores à prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional
.

Como nos tornamos o que somos?


Como nos tornamos o que somos?

Como nos tornamos o que somos?

Estou no parque onde tomo sol e leio pelas manhãs de sábado. “Como são prazeirosos os dias de sol de inverno,” penso, enquanto me esforço para fixar a atenção no livro. Minha leitura é constantemente interrompida pelos gritinhos das crianças ou latido dos cachorros que brincam alegremente ao meu redor. Não me incomodam. Eu simplesmente observo, sorrio e continuo. Ora lendo, ora escrevendo, ora analisando os registros da primeira infância, que marcarão para sempre a vida desses pequeninos.
Fui arrancado bruscamente do texto pela voz de um pai que esbraveja com a filha, uma menininha de cerca de 3 anos, não mais.
- Não Marina! Não suba aí!
Marina, sem compreender direito exatamente porque não podia escalar a mesa de concreto do parque onde brincava com outras crianças, olha para o pai confusa e logo em seguida, como faz toda criança, volta a exercitar seus pequenos músculos na tentativa de escalar aquele objeto que parecia desafiá-la a uma aventura.
O pai, exageradamente estressado para uma manhã ensolarada de sábado, grita histericamente….
- Marina não sobe!
Marina, ainda sem fazer sentido do desequilíbrio do adulto (afinal tinha ido ao parque para brincar!), olha para o pai amedrontada pelo tom carregado de ameaça da voz que emenda:
- Se voce teimar, nós vamos embora agora!!
A pequena não sabe ainda o que significa o verbo teimar, nem tampouco faz ideia da engenharia dos termos contidos na frase, mas compreende quase que perfeitamente bem a carga emocional que as palavrinhas carregam. Desiste algo frustrada e confusa do seu projeto de exploração mas não retornará de sua expedição como a mesma menininha de apenas alguns minutos atrás. Marina está mudando rápido, aprendendo rápido e agora já é uma nova pessoa!
Marina agora tem um novo truque no seu modesto repertório de recursos para mover-se no sempre complexo jogo das relações humanas. Teve sua primeira lição de chantagem, esse recurso violento ao qual vez por outra recorremos para conseguir pequenas vantagens sobre os outros.
A chantagem é uma manobra desesperada e desonesta. Opera como desestabilizador das emoções para controlar, exercer poder, influenciar pelo medo… Este e outros artificios utilizados por adultos fracos nas disputas da vida cotidiana são aprendidos na primeira infância, sim, e os mestres via de regra são os próprios pais, pois, afinal, como diz o provérbio sertanejo, “O cavaco não costuma voar pra longe do toco!”
Por Luiz Leite / Portal Guiame

Porque é tão difícil de aceitar que acabou?


Porque é tão difícil de aceitar que acabou?

Por que tá tão difícil aceitar que acabou?

Claro que quem começa um relacionamento quer que dê certo. Poucas são as pessoas que, de verdade, entram querendo sair. A maioria torce para que os sentimentos bons cresçam e que esse encontro sirva como motivo de grande felicidade. E que bom que seja assim, senão, nem faria sentido.
Mas o fato é que relacionamento dá trabalho. Exige atenção, dedicação, maturidade, disponibilidade, flexibilidade, conciliação, revisão de valores, crenças e escolhas. Enfim, é uma área da vida como qualquer outra. E se você quer que dê certo, tem de investir. Assim é que se faz com áreas como a profissional, familiar, saúde, espiritual, financeira, entre outras.
A única diferença, talvez, é que poucas ou nenhuma outra nos cause tantas dúvidas e medos, assim como desperte intensidades e rompantes das quais nem nós mesmos nos sabíamos capazes. É o amor… e o amor é um convite que a vida nos faz como uma oportunidade para evoluirmos. Só que nem sempre conseguimos aceitar os desafios que chegam com esse convite.
Um desses desafios se trata do fim. Como aceitar que acabou? Como saber se é mesmo a hora de desistir? Como desapegar e compreender, de uma vez por todas, que a evolução também está no ato de deixar o outro ir embora?
De forma alguma quero deixar parecer que sou a favor da separação sem que absolutamente tudo de saudável e respeitoso tenha sido tentado para salvar a relação. Terminar um casamento ou qualquer relacionamento significativo é mesmo muito doloroso e frustrante. É mesmo muito difícil e penoso passar por esse processo. Portanto, que o fim se dê por uma razão que o valha. E que razão é essa?
Bem, cada um terá a sua, sem dúvida. Para o amor, não existem cartilhas ou manual de regras. No entanto, penso que o fim se justifica por aquilo que falta na relação e que é imprescindível para um dos envolvidos ou para os dois. E isso muda de pessoa para pessoa. O que é imprescindível para você pode não ser para mim. E vice-versa.
Isso pode ser diálogo, romantismo, sexo, confiança, fidelidade, vida social, aceitação da família, participação da mesma religião, dinheiro, entre muitos outros motivos. E não tem essa de ser certo ou errado. Certo é o que dá certo. E errado é o que dá errado. Simples assim. Uma questão de valores, preferências e crenças. Apenas precisamos cuidar para não nos sabotarmos e nem nos perdermos do que realmente importa. Mas isso é uma questão de coragem e autoconhecimento.
O problema – o grande problema, por sinal – é quando está dando errado e a pessoa simplesmente insiste, sem mudar de atitude, sem conversar adequadamente, sem “levar a relação para o médico”, ou melhor, para a terapia de casal – se é que você me entende! Assim, o casal vai prorrogando o fim e adiando a separação sem que nada de realmente eficiente e inteligente seja feito.
Continuam discutindo, acusando um ao outro, repetindo as mesmas brigas, provocando mais lágrimas, mais dor, mais constrangimento para os filhos e outras pessoas ao redor. Continuam negligenciando detalhes essenciais como respeito, ouvir o outro de verdade, assumir novos comportamentos, abrir mão do que desagrada o outro. Enfim, continuam fazendo tudo o que dá errado esperando que, milagrosamente, dê certo. Pra que? Até quando? Quanto ainda pretendem se machucar e se destruir até que parem com isso de uma vez por todas?
Se você se vê nessa situação, apegado a um relacionamento falido, doente e triste, pare de espalhar mais o que há de pior em você. Comece a buscar o seu melhor. E isso pode significar ter de admitir que vocês não estão conseguindo sozinhos e procurar ajuda de um especialista para chegar a conclusão mais honesta para todos.
Pare de insistir em mais dor e mais sofrimento. Resgate sua dignidade. Admita que esse relacionamento, do jeito que está, não pode mais continuar. Quem sabe num outro momento, mais maduros e preparados, possam recomeçar? Senão juntos, pelo menos inteiros e melhores…
Autora:Dra. Rosana Braga é:Consultora de Relacionamento e Comunicação, Palestrante, Jornalista e Autora do livro Faça o Amor Valer a Pena, entre outros.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Filme de Renato Aragão sobre o “segundo filho de Deus” gera polêmica

Filme de Renato Aragão sobre o “segundo filho de Deus” gera polêmica nas redes sociais
Evangélicos protestam contra enredo do novo filme de Didi.

Filme de Renato Aragão segundo filho de Deus gera polêmica
Filme de Renato Aragão segundo filho de Deus gera polêmica
Nos últimos dias, as redes sociais, em especial o Facebook, mostraram um movimento dos evangélicos contra a nova produção de Renato Aragão. O enredo do 49º filme de sua carreira contará a história de um “segundo filho de Deus” enviado a Terra para concluir a missão que Jesus não terminou.
Orçado em 8,1 milhões de reais, o longa será dirigido por Paulo Aragão, seu filho. Embora se considere católico, Renato já disse acreditar em reencarnação e seu primeiro romance, “Amizade Sem Fim”, tinha temática espírita. Ele conta a história de um jovem milionário que fez voto de pobreza e durante uma regressão hipnótica ele descobre que em uma de suas vidas passadas, teve uma conexão de amizade com Jesus Cristo.
Milhares de posts tem pedido um boicote ao filme, que ainda nem começou a ser filmado. Pede também que os cristãos, em especial os evangélicos, defendam sua fé.
Várias imagens de Renato Aragão, o Didi, foram acompanhadas de pedidos como “Parem esse homem” e “chega de desrespeito aos cristãos”. A campanha que teve mais repercussão até o momento foi a do perfil Na_igreja que escreveu: “O Didi não tem mais graça, agora quer usar a Graça de Deus para fazer graça… Eu sou totalmente contra essa palhaçada, e caso você também seja, COMPARTILHE”.

Tiririca transforma discurso na Câmara em um show de Humor


Tiririca (PR-SP) transformou ontem seu discurso de estreia como deputado em um show de comédia.
Ao presidir em São Paulo uma audiência pública sobre a questão do circo, o humorista falou por 12 minutos e arrancou risadas da plateia por diversas vezes.
“Eu era conhecido na minha rua como ‘rasga mãe’”, brincou, sobre o tamanho de sua cabeça.
Tiririca transforma discurso na Câmara em um show de Humor
Emocionado, Tiririca contou sua história e lembrou a música “Florentina”, que virou nome de uma de suas filhas. “Quando falam Florentina, é uma gozação total com ela, porque ‘ô’ nome feio.”
“Minha mulher é conhecida como perna de jogador. Não porque é grossa, mas por ser cabeluda”, afirmou, em outra passagem.
No discurso, o deputado mais votado do país, que obteve mais de 1 milhão de votos, não comentou sua atuação parlamentar. “Fiz esse pequeno ‘pocket show’ para dar um descontraída”, disse.
Tiririca foi elogiado por “políticos-artistas” presentes como a deputada Lecy Brandão (PC do B) e os vereadores Netinho de Paula (PC do B) e Agnaldo Timóteo (PR).
“As pessoas não esperavam o que você fez aqui. Você é o cara”, disse Netinho.
Coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura, ele marcou nova audiência para dezembro, quando deve discursar na Câmara.

Missão de resgate liberta dois mil cristãos que estavam aprisionados no Sudão


Missão de resgate liberta dois mil cristãos que estavam aprisionados no Sudão
Missão de resgate liberta dois mil cristãos que estavam aprisionados no Sudão

Missão de resgate liberta dois mil cristãos que estavam aprisionados no Sudão

Uma grande operação realizada pela missão Barnabas Aid resgatou cerca de 2.000 mulheres e crianças cristãs que estavam presas no Sudão. Depois de uma série de obstáculos políticos e burocráticos, dia 19 de setembro foram realizados com sucesso os 12 voos fretados que saíram de Cartum para a capital do Sudão do Sul, Juba.
A missão de resgate tem se estendido desde então e deve ser concluída nos próximos dias. Os líderes da Igreja e da comunidade local identificaram os cristãos mais necessitados e vulneráveis entre as centenas de milhares de sulistas que estavam “presos” em Cartum.
“Eles serão acolhidos nas instalações de acolhimento temporários criados pelo governo sudanês do Sul antes de chegar até membros da família espalhados por todo o país”, disse um porta-voz do Barnabas Aid, que ressaltou: ”A Igreja no Sudão do Sul está pronta para ajudá-los com as suas necessidades imediatas”.
Cristãos nascidos no sul que permaneceram no Sudão após a divisão dos dois países foram despojados de sua cidadania pelo governo e receberam um prazo para sair. O presidente Omar al-Bashir deixou claro que eles não são mais bem-vindos no Sudão e repetidamente declara sua intenção de fazer com que seu país seja formado 100% por islâmicos e que imporá a lei da sharia.
Embora no ano passado muitos foram para o Sul do Sudão por sua própria vontade, o governo sudanês recentemente fechou a fronteira e com isso os sulistas vem sofrendo. A vulnerabilidade dos que ficaram presos no norte intensificou-se na semana passada por causa dos violentos protestos islâmicos que mexeram com todo o Sudão. O Barnabas Aid afirmou que “Além de enfrentarem o perigo de morte, os cristãos empobrecidos do sul têm vivido em condições terríveis nos abrigos improvisados da periferia de Cartum há muitos meses.”
Independente desde 9 de Julho de 2011, pelo voto de 97% dos habitantes, o Sudão do Sul enfrenta sérias dificuldades econômicas. A população da nação mais jovem do mundo é formada majoritariamente por cristãos e animistas. Após anos de guerra com o Sudão, principalmente por causa de motivos religiosos e étnicos, o novo país carece de uma administração estatal eficaz, infraestruturas e serviços básicos, e precisou ser construído quase do zero, pois Cartum nunca permitiu o desenvolvimento do Sul.
Além disso, está privado de 98% das suas receitas desde janeiro, quando paralisou a sua produção de petróleo, por causa dos conflitos com o Sudão sobre a partilha dos recursos petrolíferos. Agora investe, com a ajuda da ONU, num gasoduto em direção ao Djibuti. Os dois Estados continuam envolvidos numa maratona de negociações mediada pela União Africana, para tentar resolver as suas diferenças e ainda debatem a delimitação de fronteiras.
Organizações cristãs e humanitárias de todo o mundo tem enviado ajuda e havia o temor que os cristãos que ficaram no norte fossem massacrados como uma forma de retaliação do governo do Sudão.
Traduzido de Religion Today / Gospel Prime

Casar-se enquanto jovem


Essa foi uma das perguntas que o VPR nos fez ontem à noite após a palestra da Escola do Amor ao vivo em Fortaleza. Eu entendo a pergunta, pois fui uma jovem que casou aos 17 anos…
Primeiramente, temos de estabelecer uma coisa: Quais são os seus objetivos após o casamento? O seu marido fará parte deles, ou não? O que acontece é que algumas jovens se casam e depois, devido aos objetivos pessoais, se afastam do marido emocionalmente, enquanto que quando você se casa, você tem de ter o seguinte em mente:
A vida já não será para mim, e sim para nós dois.
Seja na idade que for, nunca mais você poderá pensar somente em si. Esse é um dos sacrifícios que uma solteira faz ao se casar, embora algumas não queiram isso e pensem que o marido tem a obrigação de aceitar vir em segundo plano. Ora, isso é receita para frustração!
Se você quer se casar enquanto jovem, prepare-se psicologicamente para deixar a vida de solteira e os sonhos de solteira para ser uma só com o seu futuro marido. Não quer dizer que você não vai poder trabalhar ou estudar, só quer dizer que essas coisas não poderão mais vir em primeiro lugar em sua vida.
Agora eu pergunto: Você está pronta para isso? Se não, é melhor esperar mais um pouquinho.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Atirador que matou 12 em cinema nos EUA se apresenta a polícia


 

Veja reportagem completa em
www.r7.com 
12 pessoas foram brutalmente assassinadas em uma noite que deveria ser de alegria. Estavam namorando, passeando com a família, se divertindo, felizes mas foram mortas em um momento que nenhum deles imaginava ser a sua hora.

E você, 
sabe quando será a sua hora?

E uma pergunta mais importante: 
você sabe qual será o destino de sua alma depois de sua morte?

Se você quer saber e decidir qual será o destino de sua alma,
venha participar da NOITE DA SALVAÇÃO

TODAS AS QUARTA-FEIRAS
ÁS 19:30HS
NA AV. DO CONTORNO 5.900 - EM FRENTE AO PATIO SAVASSI 

Ninguém consegue saber quando será sua morte,
mas antes da nossa morte,
todos podemos decidir qual será o destino de nossa alma.

Uma Carta do Seu Amigo, Vinda do Inferno

E se você recebesse uma carta do seu melhor amigo, que está no inferno? Assista a este vídeo muito interessante que eu quero compartilhar com vocês:

Bola Preta




Sentado junto ao portão do colégio, um menino negro aguardava sua mãe.
Enquanto isso, ele observava atento um vendedor de bolas na praça em frente que, buscando atrair compradores, de vez em quando, soltava uma bola ao ar livre.
Ora de cor vermelha, ora amarela e assim por diante.
Intrigado, o garoto atravessou a rua e perguntou ao vendedor:
- Moço, a bola de cor preta não sobe não?
Imediatamente, o vendedor tomou uma bola preta e soltou-a como as demais.
Em seguida, lhe disse:
- Meu caro jovem, o que faz a bola subir não é a cor, mas o que está dentro dela.
Por uma série de razões, muitos têm se justificado por não subir na vida. Nutrem complexos da cor, falta de escolaridade, de dinheiro, de oportunidade, de profissão, por ser ex-detento, mendigo, gordo, magro, feio, pobre, morador de comunidade, de rua etc.
No fundo, no fundo, tudo isso resume-se numa única palavra: dúvida.
A maldita dúvida impede qualquer um de avançar, independentemente de sua capacidade intelectual ou condição socioeconômica.
Quando se fala em fé, muitos associam isso à vida religiosa, vida de rezas, frequência à igreja e coisas desse tipo.
Ao contrário do que se imagina, a verdadeira fé em Deus nada tem a ver com religião. Ela é a força de Deus que opera no íntimo dos humildes de espírito (bolas) para fazê-los alcançar as maiores alturas.
Ela faz o débil acreditar em si mesmo e abrir a visão espiritual para a realização dos seus sonhos.
Não é à toa que está determinado:
“Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são…” I Coríntios 1.27-28
Com que objetivo o Senhor Deus tem feito isto?
Para mostrar a diferença de vida dos que creem nEle e daqueles que não creem.